A saga de um Canoeiro
Vai
um canoeiro, nos braços do rio,
velho canoeiro, vai, já vai canoeiro.
Vai
um canoeiro, no murmúrio do rio,
no silêncio da mata, vai, já vai canoeiro.
Já
vai canoeiro, nas curvas que o remo dá. Já vai canoeiro
Já vai canoeiro, no remanso da travessia. Já vai canoeiro.
Já vai canoeiro, no remanso da travessia. Já vai canoeiro.
Enfrenta
o banzeiro nas ondas dos rios,
e das correntezas vai o desafio. Já vai canoeiro.
e das correntezas vai o desafio. Já vai canoeiro.
Da
tua canoa, o teu pensamento:
apenas chegar, apenas partir. Já vai canoeiro.
apenas chegar, apenas partir. Já vai canoeiro.
Teu
corpo cansado de grandes viagens.
Já vai canoeiro.
Já vai canoeiro.
Tuas
mãos calejadas do remo a remar.
Já vai canoeiro.
Já vai canoeiro.
Da
tua canoa de tantas remadas.
Já vai canoeiro.
O
porto distante,
o teu descansar....
o teu descansar....
Eu sou, eu sou,
Sou, sou, sou, sou canoeiro, canoeiro vai......
Foto: Benevenuto Mesquita
Foto: Benevenuto Mesquita
Nenhum comentário:
Postar um comentário